Acesse diariamente nosso blog!

Para quem está interagindo com o Brasil e o mundo. http://www.totusatualidades.blogspot.com/

sábado, 19 de março de 2011

A VISITA DO OBAMA.






Galera TOTUS:
Barak Obama, em sua primeira visita ao Brasil, nos deixa com aquela sensação da importância estratégica que o país possui atualmente no mundo.
Fica entaõ aquela pergunta que não quer calar: Seria mesmo o interesse pela importância que o Brasil ocupa no atual cenário da geopolítica ou mais uma tacada do imperialismo norte americano em busca de recursos naturais?
Nunca é demais lembrar,  que segundo o serviço de inteligência do pentágono, o futuro da existência dos EUA, em parte, estará dependente de uma Teoria conhecida como TEORIA DA LAGOSTA.
A parte melhor deste crustáceo decapóde marinho, que é o rabo, estaria representada pela América do Sul.
Bom, se a teoria existe ou não, é só uma questão de tempo para a sua concretização, mas que algumas situações no momento atual da história do mundo nos leva a crer que há algo de podre no reino, disto nós não temos dúvida.
Observe a frase de efeito dos noticiários internacionais: "Pré-sal pode acabar com dependência norte-americana do petróleo árabe, afirmam especialistas." 
Será que uma lagosta gratinada, entraria como prato principal no menu dos interesses norte americanos?
O Brasil se destaca hoje, como uma grande potência no setor energético com uma grande possibilidade de exercer um papel de protagonista no quadro geopolítico da economia petrolífera em um futuro próximo.
O início de tudo se deu com a descoberta, em 2007, no litoral, de uma gigantesca quantidade de reservas de petróleo abaixo de uma profunda camada salina, o “pré-sal”.

pré-sal
No momento os Estados Unidos estão interessados em comprar petróleo brasileiro a longo prazo e este será um dos temas do encontro entre o mandatário norte-americano e a presidente Dilma Rousseff.
O cenário é favorável para o país. Até o momento, no setor, o Brasil chamava a atenção dos EUA na venda de derivados. Entretanto, com a descoberta do pré-sal, os EUA encontraram no país uma série de razões econômicas e políticas para investir suas fichas mais ao sul.
Não é preciso ser bidú, para perceber que os EUA quer pôr fim à dependência do petróleo no Oriente Médio , já que se trata de um região cheio de incertezas para o futuro e muito instavél atualmente.
Saber se  o pré -sal é  tudo isso que falam, ainda é uma incógnita, mas espera-se que sejam muito grandes. Podemos até virar uma nova Arábia Saudita e exercer um papel de estabilidade nesse setor, quebrando assim a “maldição do petróleo”, que levou tantos países a guerras civis no século XX, só que com um detalhe muito importante, nossas instituições são mais estáveis.
Então, lagosta gratinada agora acompanhada com um vinho, ou seja, possuir um grande fornecedor que possua estabilidade política e econômica e um histórico de boas relações ao contrário de tradicionais fornecedores problemáticos aos norte-americanos, sejam aliados, como a Arábia Saudita, ou opositores, como a Venezuela. Com o pré-sal, eles terão um fornecedor com uma economia diversificada, democracia consolidada, estabilidade política e tradição de honrar seus acordos.
Mas, nem tudo no cardápio é gostoso. O pré-sal só vai começar  a ser extraído comercialmente, a daqui pelo menos dez anos e o  Brasil ainda não reúne condições de começar a atender a demanda. O interesse dos EUA no pré-sal é uma bela conversa para nós. A estratégia dos gringos é investir para comprar depois e, assim, preservarem mais suas próprias reservas. Um belo negócio, mas cujo retorno só deverá aparecer mais para frente.
Entretanto, se as empresas norte-americanas quiserem participar na ajuda da exploração do pré-sal, terão uma outra dificuldade, ou seja,  dividir espaço com diversas multinacionais europeias e asiáticas já instaladas antes da descoberta das reservas.  Enquanto estas estão mais acostumadas com uma lógica de extração a longo prazo, as norte-americanas querem explorar mais para comprar com mais velocidade. Porque, no futuro, o preço do petróleo será mais caro, já que ele se tornará um produto mais escasso. Para países como Arábia Saudita, Irã, Angola ou Nigéria não é interessante extrair muito agora, pois ficarão mais importantes no futuro.
Por mais que os EUA e o mundo procurem cada vez mais alternativas eficientes, a economia do petróleo ainda continuará, por muito tempo , a ser a principal matriz energética do planeta. Procurar novas fontes é e será uma continua busca e cada vez mais crecente e o Brasil tem todo um potencial ainda não explorado para se tornar líder futuramente também nas fontes alternativas – especialmente eólica, solar e nos biocombustíveis. O problema é o custo.
O petróleo é muito mais barato e eficiente do que qualquer outra fonte energética, ao lado do gás natural, os dois são imbatíveis. Até países menos desenvolvidos com demanda crescente de energia, não tem como escapar. A alternativa elétrica seria a energia nuclear, mas é só vermos os problemas no Japão para pesarmos as desvantagens.
Tomara que a diplomacia brasileira possa se utilizar dessas vantagens e ganhar um espaço nos dividendos dos lucros. Falam inclusive que o Brasil afirmou ter interesse no intercâmbio de cientistas e em uma discussão avançada sobre biocombustíveis, inclusive na área de aviação. A falta de mão-de-obra é, sem dúvida, um dos principais déficits enfrentados pelo Brasil nesse momento no setor – tanto para trabalhos mais manuais como para cargos mais qualificados, como engenheiros e físicos. Teremos uma dimensão maior mos próximos anos. É hora de olhar para China e Índia e ver como esses países importaram a peso de ouro diversos cientistas para lecionar em suas universidades tomando como base não um desenvolvimento baseado na venda de comodity, mas também no desenvolvimento de novas tecnologias.
Welcome Mister Barak Obama.

Nenhum comentário:

Postar um comentário