Caros alunos:
Esta manhã, fomos tomados por cenas vindas das grandes redes de TV, do maior terremoto que já foi registrado na história do Japão. Cumpre lembrar que terremotos no Japão ocorrem praticamente todos os dias, sendo mais de mil por ano considerados sensíveis( 20% de todos os terremotos registrados no planeta), já que o território se encontra exatamente no ponto de contato de quatro placas tectônicas.
O terremoto ocorreu às 14h46 da hora local (2h46 em Brasília) e teve seu epicentro no Oceano Pacífico, entre as Placas do Pacifico e a Placa Norte Americana, a 130 quilômetros da península de Ojika, e a uma profundidade de 24,4 quilômetros, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
Desde então, mais de 50 réplicas atingiram o país, muitas delas acima de magnitude 6 podendo causar danos significativos em áreas populosas.
Um detalhe que chama atenção, é a pouca profundidade dentro da crosta, da ocorrência do epicentro. Lembre-se que quanto maior for a profundidade menor será o reflexo das ondas de impacto na superfície o que não foi o caso do terremoto de hoje.
O terremoto que assolou o nordeste do Japão e criou ondas gigantes no Oceano Pacífico pode ter deslocado o eixo da Terra em 10 centímetros. As informações são de um estudo preliminar do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) da Itália.
O impacto deste fato sobre o eixo de rotação foi muito maior que o do grande terremoto de Sumatra de 2004 e provavelmente é o segundo maior, atrás apenas do terremoto do Chile de 1960, diz o comunicado do INGV, que desde 1999 estuda fenômenos sísmicos.
O impacto deste fato sobre o eixo de rotação foi muito maior que o do grande terremoto de Sumatra de 2004 e provavelmente é o segundo maior, atrás apenas do terremoto do Chile de 1960, diz o comunicado do INGV, que desde 1999 estuda fenômenos sísmicos.
CÍRCULO DO FOGO
O Japão, é um arquipélago com mais de 3 mil ilhas, localizado na região conhecida como Círculo do Fogo do Pacífico, sendo uma área formada por um série de arcos vulcânicos e fossas oceânicas.
Possui mais de 40 mil Km de extensão, com um formato de ferradura, circundando toda a bacia do Pacífico, abrangendo os territórios do Japão, Filipinas, Indonésia, Nova Zelândia e ilhas do Pacífico Sul.
O movimento do terreno nessa região é tão intenso, que a cada 5 minutos é registrado algum tipo de abalo, possuindo também os vulcões mais ativos do mundo.
Foi a partir da década de 60, que geólogos passaram a desenvolver a idéia que grandes terremotos e vulcões são resultados diretos do movimento das placas tectônicas.
Essas placas, que se constituem em imensos conjuntos rígidos, possuindo até 80 Km de espessura, navegando sob o manto pastoso da terra. As placas Tectônicas sustentam os continentes e os oceanos. Impulsionadas pelo movimento do magma, incandescente no interior da Terra, as principais placas se empurram, afastam-se e roçam uma na outra modificando o contorno do relevo terrestre.
Cada vez que essas enormes placas se encontram, uma grande quantidade de energia equivalente a milhares de bombas atômicas, fica acumulada em suas rochas.
Cada vez que essas enormes placas se encontram, uma grande quantidade de energia equivalente a milhares de bombas atômicas, fica acumulada em suas rochas.
Quando esses blocos se movimentam pode também deslocar grandes quantidades de água e dar origem aos tsunamis, essas grandes ondas pode causar grandes serias inundações e até mesmo arrastar cidades litorâneas.
PLACAS TECTÔNICAS
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