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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

SERÁ QUE O PESADELO, DOS CHOQUES DO PETRÓLEO, ESTÁ DE VOLTA?

Galera TOTUS

Lá se vão dois meses da tão falada “REVOLUÇÃO ÁRABE”, que a meu ver, deveria se chamar  “A JOVEM REVOLUÇÃO ÁRABE”, e as coisas parecem que rumam para um grande finale, ou seja, a queda dos longevos Ditadores que não suportaram a pressão vindo dessas classes mais jovens.
 Mas ainda fica uma dúvida: E se a tão temida revolução chegar no território da Arábia Saudita?

domingo, 27 de fevereiro de 2011

VÍRUS ENTRA EM PROGRAMA NUCLEAR IRANIANO

Conheça a misteriosa história do Stuxnet: o programa que salvou o planeta. Ou que acabou de dar início à 3ª Guerra Mundial ou uma Ciberguerra. 

por Marcos Ricardo dos Santos e Alexandre Versignassi

Os engenheiros se preparam para encerrar o expediente e ir para casa. A semana de trabalho tinha sido intensa, mas eles estavam satisfeitos. Tinham cumprido uma antiga promessa feita ao presidente Mahmoud Ahmadinejad: colocar em operação total mais de 8 mil centrífugas de enriquecimento de urânio em Natanz, na região central do Irã. Era o início de 2010 e agora o país estava prestes a produzir suas primeiras bombas atômicas. Foi aí que os engenheiros viram algo estranho: centenas de centrífugas tinham parado de funcionar. De uma vez. O que podia ter acontecido? Qualquer problema que desse em uma única das centrífugas, um alarme soaria a tempo de os engenheiros salvarem a máquina. Mas não. Não teve alarme.

A INTERNET VENCENDO A OPRESSÃO




Caros vestibulandos:
Quando analisamos essas “REVOLTAS”, que por ora ocorre nos países árabes, sentimos que  uma mudança dentro do atual contexto histórico/geográfico do mundo, é fato inegável. Algo parecido com os acontecimentos que levaram ao fim do sistema socialista no final da década de 80, nos deixando com uma incômoda pergunta, para qual caminho, esses países formados na sua maioria por jovens pobres e desempregados, irão percorrer daqui para frente após a queda dos seus antigos líderes?  

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

UM NOVO CHOQUE DO PETRÓLEO?

Segundo especialistas, se as "REVOLTAS", se espalharem com maior intensidade pelos países árabes, o preço do barril do petróleo pode chegar ao estratoférico preço de 150 dólares. A explicação estaria na logistica da disponibilidade da commodity no mundo. Como o Oriente Médio responde por 30% da produção mundial, qualquer falha que ocorra na oferta pagaremos um preço muito alto para termos o precioso óleo nos nossos tanques.

As revoltas têm impacto direto no preço do barril do petróleo. O grande temor é que as instabilidades políticas nos países afetem a produção da commodity. O Oriente Médio é responsável por 30,2% da extração mundial do óleo. Devido ao balanço cada vez mais apertado entre oferta e demanda do produto, problemas nestes países tendem a pressionar para cima o preço do petróleo no mercado mundial.


Lembre-se, que atualmente alguns países chamados de emergentes, se tornaram vorazes consumidores de petróleo e qualquer restrição  coloca a oferta perigosamente ajustada a demanda.
Só para termos um idéia, o simples anúncio que na quarta feira desta semana (23/02/2011), dois navios de guerra iranianos vão cruzar o Canal de Suez, o contrato do petróleo tipo Brent com vencimento em abril avançou 2,39%, para 104,07 dólares o barril, na bolsa londrina.
A discussão gira em torno de que duas causas acentuam a alta dos preços:
O primeiro é de natureza estrutural e se refere ao modo desproporcional em que crescem oferta e demanda.
 O segundo fator resume-se a questões conjunturais, nas quais os países do Oriente Médio ganham destaque: instabilidade política, risco de conflito armado, possibilidade de bloqueio da produção e do transporte da commodity e outras situações.
O petróleo Brent, que é a principal referência de preço para a Europa e a Ásia, tem ‘capturado’ de forma mais sensível essa instabilidade. A razão é simplesmente a proximidade da região conflituosa. Já os contratos do contrato WTI, referência para o mercado americano, ainda se encontram distante dos valores superiores a 100 dólares verificados na Bolsa de Londres. 

O DITADOR COM MAIOR TEMPO NO PODER.

O ditador líbio, Muammar Gaddafi, conhecido por suas excentricidades, enfrentamentos com o Ocidente, caprichos sem fim e como o mais duradouro dos ditadores africanos, tem seu poder abalado pelos enfrentamentos armados vividos por seu país.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O QUE DEVE ESTAR PENSANDO MAOMÉ?

Você que nos acessa pode estar perguntando:
Qual o principal tema em destaque do mapa acima?
A resposta para quem está interagindo com o mundo do conhecimento é a mais óbvia possível:
Países que compõem o mundo árabe e que se encontram em estado de alerta máximo devido as manifestações populares contra ditaduras na maioria autocratas, gritando por democracia, liberdade e melhores condições de vida.
Zine El Abidine Ben Ali
 Talvez tenha sido, a primavera mais conturbada na história desses países, que no caso da Tunísia -"REVOLUÇÃO DE JASMIM", com a queda de  Zine El Abidine Ben Ali

REVOLUÇÃO DE JASMIM

e do Egito "REVOLUÇÃO DO NILO", com a queda de Muhammad Hosni Sayyid Mubarak.

SAÍDA DE MUBARACK
Agora as atenções, se voltam para os países que possuem características estratégicas relacionadas ao petróleo, colocando as bolsas de valores do mundo inteiro em alerta máximo, principalmente quando se trata do preço do barril tipo Brent.
Destes podemos destacar:
BAHREIN - Pequena ilha, com menos de um milhão de habitatantes, mas com três características que lhe dão grande importância:
1- Grande produtor de petróleo.
2- 70% da população é xiita, num mundo muçulmano onde a maioria é sunita.
3-É sede da V Frota da Marinha de Guerra dos EUA, sendo a principal base naval americana no Golfo Pérsico, responsável por 20 países do Oriente Médio, África e Ásia, patrulhando Golfo Pérsico, Mar Vermelho, Golfo de Omã e parte do ocenao Índico.São 15 mil homens embarcados, 4.500 em terra contando com porta aviões nucleares, destróiers e submarinos nucleares.
Então aí o bicho pega, uma vez que é uma combinação étnica explosiva entre xiitas(70%), que são governados por uma monarquia sunita, centrada na família Al-Khalifa, que invadiu o país no século XVIII, vinda do Catar. O país é palco de diversas revoltas que mesclam questões democráticas com questões religiosas.
 Rei - HAMAD BIN ISA AL KHALIFA
Só para lembrar, após a Revolução Islâmica (xiita) no Irã, em 1979, os aiatolás a partir do Irã, país de maioria xiita, tentaram depor o rei do Bahrein.
Falam que a repressão aos protestos nesse país têm sido violento, com execuções sumárias, tortura de manifestantes e um ataque feroz da polícia a uma procissão fúnebre que acompanhava um homem morto no início da revolta. É fácil compreender o medo dos Al-Khalifa: a rebelião não é somente uma ameaça ao regime autoritário, mas à própria monarquia. Além da repressão, o regime adotou medidas heterodoxas para tentar conter a insatisfação popular, como distribuir quase US$3 mil a cada cidadão. Nada disso adiantou.

 Centenas de manifestantes gritam frases antigoverno durante funeral de ativista morto durante os protestos








A Organização do GP de F1, que marca o início do calendário de corridas no dia 13 de março, já foi cancelado, devido a segurança de toda a equipe envolvida.

LIBIA- Membro da OPEP, que também se encontra em estado máximo de atenção, onde após três dias de protestos, existem relatos de muitos mortos nos confrontos entre manifestantes e forças de segurança do ditador Muammar Abu Minyar al-Gaddafi.

Ditador Muammar Abu Minyar al-Gaddafi


IEMÊM – Se encontra no oitavo dia de protestos, colocando em choque de  um lado os estudantes que reclamam o fim do regime e do outro, os apoiantes do presidente ALI ABDULLAH SALEH, no poder desde 1978, que prometeu reformas.

ALI ABDULLAH SALEH

DJIBUTI-A onda de protestos no Oriente Médio e na África, que já derrubou os ditadores da Tunísia e do Egito, continua se espalhando por mais países e nesta sexta-feira chegou ao Djibuti, na região conhecida como Chifre da África.


Mais de 6.000 foram às ruas em protestos contra o presidente Ismail Omar Guelleh, no poder desde 1999, e cuja família comanda o país há mais de três décadas.
Os manifestantes, que temem que o líder consiga chegar ao terceiro mandato nas eleições presidenciais de abril, foram reprimidos pelas forças de segurança com bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes.
No ano passado, Guelleh alterou o artigo da Constituição que limitava a dois o número de mandatos seguidos na Presidência do país.
O Djibouti é um país-cidade, assim como a Cingapura. A pequena nação não conta com a presença de jornalistas estrangeiros e abriga escritórios de poucas organizações internacionais.

ISMAIL OMAR GUELLEH

Até a próxima 



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

AS REVOLTAS NO MUNDO ÁRABE

 Estamos observando algo sem precedentes na história do mundo árabe, onde governos ditatoriais autocratas, estão se desfazendo um a um, como num efeito dominó, através principalmente das manifestações populares.
Cumpre lembrar, que esta mesma população que hoje se manifesta, é a mesma que por muitos anos aceitou calada toda a forma de opressão vinda através do mando e do desmando dessas didaturas autocratas, saindo as ruas e mudando o curso da história. 
Em todas as revoltas, nenhum indivíduo ou grupo foi responsável, sozinho, pelas mudanças. Foi o povo que tomou as ruas.
Com menos de um mês de diferença, duas revoltas populares colocaram fim a ditaduras que duravam décadas, na Tunísia que ficou conhecida como "REVOLUÇÃO DE JASMIM"e no Egito como a "REVOLUÇÃO DO NILO".
Segue abaixo, um mapa explicativo dos países que hoje atravessam revoltas populares e uma cronologia da história dessas revoltas populares que clamam por democracia e liberdade.


REVOLUÇÃO DE JASMIM - TUNÍSIA
No dia 17 de dezembro de 2010, o tunisiano Mohamed Bouazizi, de 26 anos, se imolou após a polícia confiscar o carro que usava para vender seus produtos. Recém-formado na universidade, Bouazizi tornou-se rapidamente um símbolo das insatisfações da população tunisiana. Ele não resistiu e acabou morrendo no dia 4 de janeiro, inflamando os protestos contra o governo. 
19/12/2010 - Um movimento social contra o desemprego e o alto custo de vida no país tomou as ruas da capital Tunis e de outras diversas cidades. Gradativamente, as manifestações se espalharam e se transformaram em confrontos violentos.
10/01/2011 - O presidente Ben Ali foi à TV pedir calma à população. Ele denunciou "atos terroristas" e anunciou a criação de 300 mil empregos até 2012 para resolver o problema do desemprego no país - principalmente o dos recém-formados. Os confrontos com as forças policias se acentuou, deixando dezenas de mortos. Depois de quase um mês de protestos crescentes, o Exército da Tunísia sinalizou uma recusa ao uso da força contra os manifestantes.
14/01/2011 - Milhares de tunisianos se reuniram na capital do país e nas províncias pedindo a renúncia do presidente, que se exilou na Arábia Saudita. Ele foi substituído interinamente pelo primeiro-ministro Mohammed Ghannouchi. No dia seguinte, o presidente do Parlamento tunisiano, Foued Mebazaa, assumiu interinamente a Presidência do país. Ele foi designado pelo Conselho Constitucional da Tunísia que afastou definitivamente Ben Ali do cargo.

 REVOLUÇÃO DO NILO - EGITO

25/01/2011 - No que foi classificado de "Dia da Fúria", dezenas de milhares de pessoas tomaram as ruas do Cairo e de outras cidades do Egito exigindo a renúncia de Hosni Mubarak, há 30 anos no poder. As manifestações, inspiradas nos bens sucedidos protestos da Tunísia, foram encabeçados por jovens e tiveram a internet como grande palco de convocação e articulação. O opositor egípcio e antigo diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, Mohamed ElBaradei, também foi um grande incentivador dos protestos: "Se os tunisianos o fizeram, os egípcios podem fazê-lo".
29/01/2011 - A população foi às ruas para pedir por melhorias em suas condições de vida, em um cenário de inflação e desemprego elevados. Nos dias que se sucederam, as manifestações ganharam corpo e também oposição. Confrontos entre os manifestantes e a Polícia egípcia deixaram vários mortos. Mubarak instituiu toque de recolher.
Para tentar sufocar a rebelião, no dia 29 de janeiro Mubarak demitiu todo o seu gabinete e nomeou Ahmed Mohammed Shafik primeiro-ministro e Omar Suleiman, vice-presidente do país. O novo governo tomou posse no dia 31.
01/02/2011 - Ao declarar que deixaria o poder somente após as eleições de setembro, e não imediatamente, Mubarak enfureceu a multidão que pedia sua renúncia. Mais de 1 milhão de pessoas saíram às ruas de todo país protestando contra o governo, na chamada "Marcha do Milhão".
01/02/2011 - A ONU estimou que os conflitos já teriam deixado mais de 300 mortos. O regime tentou esmagar os protestos que se intensificavam a cada dia. Enquanto os manifestantes desafiavam a Polícia, mantinham relação pacífica com os militares. Uma forte campanha na mídia estatal, retratava os manifestantes como agentes estrangeiros.
02/02/2011 - A manifestação se tornou violenta em 2 de fevereiro, quando um grupo de partidários de Mubarak, incluídos alguns jóqueis e condutores de camelos brandindo chicotes e varas, atacaram os manifestantes da oposição na praça Tahrir. Eles se enfrentaram a pedradas e pauladas. Alguns manifestantes derrubaram os jóqueis dos seus cavalos e camelos.
O governo também reprimiu a mídia estrangeira e os órgãos de defesa dos direitos humanos. Muitas pessoas foram atacadas e presas.
07/02/2011 - A revolta no Egito ganhou um herói: Wael Ghonim, executivo do Google no Egito, que incitou os protestos contra o regime pela rede mundial de computadores. Libertado após 10 dias preso pela Polícia, Ghonim se emocionou numa entrevista televisiva. Suas lágrimas e suas palavras inspiram os manifestantes e dão novo fôlego aos protestos.
10/02/2011 - Hosni Mubarak, perdeu a oportunidade de uma saída digna do poder, após governar o Egito com mão-de-ferro durante quase 30 anos. Em um aguardado discurso à nação, na noite do dia 10 de fevereiro, o presidente inesperadamente diz que permanece no cargo e se recusa a renunciar, apesar das manifestações populares e da pressão internacional. Ele apenas anuncia mudanças constitucionais e delega poderes ao vice-presidente. A reação da população nas ruas é de perplexidade e indignação.
11/02/2011 - A decisão não dura nem um dia. Na tarde de 11 de fevereiro, o vice-presidente do país, Omar Suleiman, vai à TV estatal anunciar que Mubarak finalmente deixou o cargo, após 18 dias de revolta, e que os militares assumiriam o controle do país até que novas eleições fossem realizadas, provavelmente em setembro. Os egípcios nas ruas explodem em lágrimas e alegria.
14/02/2011 - Cumprindo as promessas feitas para os milhares de opositores egípcios, o Conselho Supremo das Forças Armadas deu sinais de que vai dividir o poder com civis e de que realizará, em breve, um referendo sobre emendas à Constituição do país. O grupo vai suspender a Carta Magna, dissolver o Parlamento e formar uma comissão para redigir uma nova Constituição. Os militares também informaram que governarão o país por seis meses ou até a realização de eleições.
Fonte - Folha de São Paulo e o Globo

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Para a galera que se encontra inserida neste novo mundo INFORMACIONAL.


Caros internautas
Desde os primórdios, o homem já se preocupava em conhecer outras regiões ou outros mundos diferentes daquele que lhe pertencia, no intuito de ampliação não só dos seus conhecimentos ou curiosidade, como também no desejo da conquista, fosse ela de cunho militar, territorial ou econômico.