Você que nos acessa pode estar perguntando:
Qual o principal tema em destaque do mapa acima?
A resposta para quem está interagindo com o mundo do conhecimento é a mais óbvia possível:
Países que compõem o mundo árabe e que se encontram em estado de alerta máximo devido as manifestações populares contra ditaduras na maioria autocratas, gritando por democracia, liberdade e melhores condições de vida.
Zine El Abidine Ben Ali |
Talvez tenha sido, a primavera mais conturbada na história desses países, que no caso da Tunísia -"REVOLUÇÃO DE JASMIM", com a queda de Zine El Abidine Ben Ali
REVOLUÇÃO DE JASMIM |
e do Egito "REVOLUÇÃO DO NILO", com a queda de Muhammad Hosni Sayyid Mubarak.
SAÍDA DE MUBARACK |
Agora as atenções, se voltam para os países que possuem características estratégicas relacionadas ao petróleo, colocando as bolsas de valores do mundo inteiro em alerta máximo, principalmente quando se trata do preço do barril tipo Brent.
Destes podemos destacar:
BAHREIN - Pequena ilha, com menos de um milhão de habitatantes, mas com três características que lhe dão grande importância:
1- Grande produtor de petróleo.
2- 70% da população é xiita, num mundo muçulmano onde a maioria é sunita.
3-É sede da V Frota da Marinha de Guerra dos EUA, sendo a principal base naval americana no Golfo Pérsico, responsável por 20 países do Oriente Médio, África e Ásia, patrulhando Golfo Pérsico, Mar Vermelho, Golfo de Omã e parte do ocenao Índico.São 15 mil homens embarcados, 4.500 em terra contando com porta aviões nucleares, destróiers e submarinos nucleares.
Então aí o bicho pega, uma vez que é uma combinação étnica explosiva entre xiitas(70%), que são governados por uma monarquia sunita, centrada na família Al-Khalifa, que invadiu o país no século XVIII, vinda do Catar. O país é palco de diversas revoltas que mesclam questões democráticas com questões religiosas.
Rei - HAMAD BIN ISA AL KHALIFA |
Só para lembrar, após a Revolução Islâmica (xiita) no Irã, em 1979, os aiatolás a partir do Irã, país de maioria xiita, tentaram depor o rei do Bahrein.
Falam que a repressão aos protestos nesse país têm sido violento, com execuções sumárias, tortura de manifestantes e um ataque feroz da polícia a uma procissão fúnebre que acompanhava um homem morto no início da revolta. É fácil compreender o medo dos Al-Khalifa: a rebelião não é somente uma ameaça ao regime autoritário, mas à própria monarquia. Além da repressão, o regime adotou medidas heterodoxas para tentar conter a insatisfação popular, como distribuir quase US$3 mil a cada cidadão. Nada disso adiantou.
Centenas de manifestantes gritam frases antigoverno durante funeral de ativista morto durante os protestos |
A Organização do GP de F1, que marca o início do calendário de corridas no dia 13 de março, já foi cancelado, devido a segurança de toda a equipe envolvida. |
LIBIA- Membro da OPEP, que também se encontra em estado máximo de atenção, onde após três dias de protestos, existem relatos de muitos mortos nos confrontos entre manifestantes e forças de segurança do ditador Muammar Abu Minyar al-Gaddafi.
Ditador Muammar Abu Minyar al-Gaddafi |
IEMÊM – Se encontra no oitavo dia de protestos, colocando em choque de um lado os estudantes que reclamam o fim do regime e do outro, os apoiantes do presidente ALI ABDULLAH SALEH, no poder desde 1978, que prometeu reformas.
ALI ABDULLAH SALEH |
DJIBUTI-A onda de protestos no Oriente Médio e na África, que já derrubou os ditadores da Tunísia e do Egito, continua se espalhando por mais países e nesta sexta-feira chegou ao Djibuti, na região conhecida como Chifre da África.
Mais de 6.000 foram às ruas em protestos contra o presidente Ismail Omar Guelleh, no poder desde 1999, e cuja família comanda o país há mais de três décadas.
Os manifestantes, que temem que o líder consiga chegar ao terceiro mandato nas eleições presidenciais de abril, foram reprimidos pelas forças de segurança com bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes.
No ano passado, Guelleh alterou o artigo da Constituição que limitava a dois o número de mandatos seguidos na Presidência do país.
O Djibouti é um país-cidade, assim como a Cingapura. A pequena nação não conta com a presença de jornalistas estrangeiros e abriga escritórios de poucas organizações internacionais.
ISMAIL OMAR GUELLEH |
Até a próxima
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