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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

UM NOVO CHOQUE DO PETRÓLEO?

Segundo especialistas, se as "REVOLTAS", se espalharem com maior intensidade pelos países árabes, o preço do barril do petróleo pode chegar ao estratoférico preço de 150 dólares. A explicação estaria na logistica da disponibilidade da commodity no mundo. Como o Oriente Médio responde por 30% da produção mundial, qualquer falha que ocorra na oferta pagaremos um preço muito alto para termos o precioso óleo nos nossos tanques.

As revoltas têm impacto direto no preço do barril do petróleo. O grande temor é que as instabilidades políticas nos países afetem a produção da commodity. O Oriente Médio é responsável por 30,2% da extração mundial do óleo. Devido ao balanço cada vez mais apertado entre oferta e demanda do produto, problemas nestes países tendem a pressionar para cima o preço do petróleo no mercado mundial.


Lembre-se, que atualmente alguns países chamados de emergentes, se tornaram vorazes consumidores de petróleo e qualquer restrição  coloca a oferta perigosamente ajustada a demanda.
Só para termos um idéia, o simples anúncio que na quarta feira desta semana (23/02/2011), dois navios de guerra iranianos vão cruzar o Canal de Suez, o contrato do petróleo tipo Brent com vencimento em abril avançou 2,39%, para 104,07 dólares o barril, na bolsa londrina.
A discussão gira em torno de que duas causas acentuam a alta dos preços:
O primeiro é de natureza estrutural e se refere ao modo desproporcional em que crescem oferta e demanda.
 O segundo fator resume-se a questões conjunturais, nas quais os países do Oriente Médio ganham destaque: instabilidade política, risco de conflito armado, possibilidade de bloqueio da produção e do transporte da commodity e outras situações.
O petróleo Brent, que é a principal referência de preço para a Europa e a Ásia, tem ‘capturado’ de forma mais sensível essa instabilidade. A razão é simplesmente a proximidade da região conflituosa. Já os contratos do contrato WTI, referência para o mercado americano, ainda se encontram distante dos valores superiores a 100 dólares verificados na Bolsa de Londres. 

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