Os líderes do grupo Brics - formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - discutirão a reforma do sistema monetário internacional e as oscilações dos preços na cúpula do bloco que será realizada no próximo dia 14 na cidade de Sanya, na ilha chinesa de Hainan.
A agenda da terceira cúpula do Brics inclui também a adesão formal da África do Sul ao bloco, que vem após o convite feito ao país em dezembro passado.
Em Sanya, os líderes debaterão assuntos relacionados à situação internacional, temas econômicos e financeiros, de desenvolvimento e de cooperação entre os membros do Brics.
Atualmente, todos os cinco países do Brics são também membros do Conselho de Segurança da ONU, mas só China e Rússia possuem assento permanente no órgão - e apenas a África do Sul votou a favor da intervenção armada internacional na Líbia, enquanto os demais se abstiveram.
Sobre o possível alargamento do Brics para incluir outros países, depois da incorporação da África do Sul, o Ministro das Relações Exteriores da China disse que a mesma "está aberta à expansão", mas assinalou a necessidade de que isso seja discutido pelos membros e que haja consenso.
A presidente Dilma Rousseff pretende comparecer à cúpula, após visita oficial a Pequim, onde se reunirá com o chefe de Estado chinês, Hu Jintao, que será o anfitrião do encontro do Brics.
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