Luta contra ditador aproximou cristãos e islã, diz líder religioso
No sermão de sexta, xeque de Benghazi prega para 5.000 pessoas
A aliança entre rebeldes líbios e potências ocidentais contra Muammar Gaddafi prova que muçulmanos e cristãos são parceiros, conforme determinação divina.
Esta é a interpretação religiosa do conflito na Líbia segundo o xeque Ali al Maghribi, um dos mais importantes clérigos de Benghazi.
"O Corão diz que somos muito próximos dos cristãos. Agora sabemos o quanto isso é verdade", disse Maghribi, numa referência ao apoio político e militar fornecido aos insurgentes por França, Reino Unido, Itália e EUA.
"A coalizão salvou nosso povo e continua nos ajudando", afirmou o xeque diante de 5.000 pessoas reunidas numa praça à beira do mar Mediterrâneo para ouvir a pregação de sexta-feira, dia sagrado dos muçulmanos.
Maghribi pediu às potências ocidentais que não tenham medo de fornecer armas e treinamento bélico às forças anti-Gaddafi.
"Não somos a Al Qaeda nem o Hizbollah [grupo xiita libanês]. Prometemos que as armas que vocês nos fornecerão jamais serão usadas contra vocês", afirmou, numa aparente alusão ao precedente afegão -milícias armadas pelos EUA para combater os russos acabaram ajudando a criar a rede terrorista Al Qaeda.
CRÍTICAS
Maghribi insistiu em que a democracia está na raiz do pensamento islâmico e pediu que todos os países sigam o exemplo da França, que reconheceu oficialmente o governo rebelde de Benghazi.
O xeque, entretanto, se dirigiu em tom crítico aos governos que relutam em apoiar abertamente os rebeldes, como Brasil, Rússia, Índia e China.
"Àqueles que pedem diálogo em vez de luta, digo que não há diálogo possível com Gaddafi. Só queremos que ele saia", disse Maghribi, sem citar os países alvejados pelas críticas, com exceção da Turquia.
"Apreciamos as posições históricas da Turquia em apoio aos palestinos contra o inimigo Israel. Mas os turcos perderão seus contratos e suas amizades na Líbia se continuarem defendendo Gaddafi", bradou.
O clérigo, sunita como quase todos os líbios, também lançou um ultimato aos soldados líbios leais a Gaddafi e aos mercenários africanos a serviço do ditador.
A aliança entre rebeldes líbios e potências ocidentais contra Muammar Gaddafi prova que muçulmanos e cristãos são parceiros, conforme determinação divina.
Esta é a interpretação religiosa do conflito na Líbia segundo o xeque Ali al Maghribi, um dos mais importantes clérigos de Benghazi.
"O Corão diz que somos muito próximos dos cristãos. Agora sabemos o quanto isso é verdade", disse Maghribi, numa referência ao apoio político e militar fornecido aos insurgentes por França, Reino Unido, Itália e EUA.
"A coalizão salvou nosso povo e continua nos ajudando", afirmou o xeque diante de 5.000 pessoas reunidas numa praça à beira do mar Mediterrâneo para ouvir a pregação de sexta-feira, dia sagrado dos muçulmanos.
Maghribi pediu às potências ocidentais que não tenham medo de fornecer armas e treinamento bélico às forças anti-Gaddafi.
"Não somos a Al Qaeda nem o Hizbollah [grupo xiita libanês]. Prometemos que as armas que vocês nos fornecerão jamais serão usadas contra vocês", afirmou, numa aparente alusão ao precedente afegão -milícias armadas pelos EUA para combater os russos acabaram ajudando a criar a rede terrorista Al Qaeda.
CRÍTICAS
Maghribi insistiu em que a democracia está na raiz do pensamento islâmico e pediu que todos os países sigam o exemplo da França, que reconheceu oficialmente o governo rebelde de Benghazi.
O xeque, entretanto, se dirigiu em tom crítico aos governos que relutam em apoiar abertamente os rebeldes, como Brasil, Rússia, Índia e China.
"Àqueles que pedem diálogo em vez de luta, digo que não há diálogo possível com Gaddafi. Só queremos que ele saia", disse Maghribi, sem citar os países alvejados pelas críticas, com exceção da Turquia.
"Apreciamos as posições históricas da Turquia em apoio aos palestinos contra o inimigo Israel. Mas os turcos perderão seus contratos e suas amizades na Líbia se continuarem defendendo Gaddafi", bradou.
O clérigo, sunita como quase todos os líbios, também lançou um ultimato aos soldados líbios leais a Gaddafi e aos mercenários africanos a serviço do ditador.
Fonte: Folha de São Paulo
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